quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amnésia Social


Quem eu sou?
 Será que perdi minha identidade? 
Bati minha cabeça em uma pedra chamada ilusão. Perdi minha memória e me perdi.

Pobres e medíocres humanos que se deixam levar por desejos, inquidades e futilidades. Ficam perdidos no meio do caminho da estrada da vida, vendendo sua memória, sua identidade, seu caráter, seu pensar. Deixando ser escravizado por esse mundo, que tanto prega a liberdade de expressão, mas que gera/produz/promove/educa a sociedade a serem pessoas burras, sem nenhuma liberdade de pensamento.
                                                                                      (Imna Barbosa)  






terça-feira, 31 de maio de 2011

Será que no futuro teremos poetas?

Será que no futuro teremos poetas? Essa foi a pergunta que me fiz quando parei para observar o mundo e as pessoas que estavam ao meu redor. Infelizmente não posso responder essa pergunta, mas o mundo nos dá pistas de como será esse futuro. A educação brasileira vai de mal a pior em todos os níveis educacionais, se assim posso dizer. Desde a educação infantil ao nível superior. O pior é que a sociedade se nega a ver essa realidade que grita desesperadamente por uma atitude, por uma solução, se faz de cega, surda e muda se acomoda com essa situação e deixa morrer os nossos poetas do futuro.
Professores que são responsáveis pela transmissão do saber se encontram completamente desmotivados - diria até frustrados com sua profissão - pelo desrespeito em sala de aula, descaso da equipe diretora, má remuneração, entre outros fatores que os deixam a ponto de não querer mais lecionar. Falo dos bons professores, pois há os péssimos, que estão em sala de aula e que se negam a dar um ensino de qualidade a nossas crianças, sem contar o governo que só se preocupa com números de aprovação e desvio de verbas públicas.
Nossas crianças estão sendo marginalizadas. E apesar de ser uma geração muito inteligente e voltada para tecnologia, nossos meninos já não gostam de leitura, não se interessam pelos estudos e não há quem os motive. Buscam futilidades ou coisas que venham deturpar seu caráter, que está em formação.
Como nascerão poetas em uma sociedade que não há uma educação de qualidade e que não há busca de melhoria, onde a corrupção reina, repleta de violência, desamor. E onde a família é ausente e já não tem tanta importância assim?
Poderão até nascerem poetas, mas poetas infelizes e cheios de amargura por ver essa sociedade, na qual vivemos, em ruínas.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Felicidade Realista

Nessa minha 1ª postagem confesso que fiquei perdida. O que vou postar? Marinheira de primeira viagem fiquei perdida, mas busquei algo que pudesse acrescentar na minha e na sua vida caro leitor. Então lembrei de um texto de um grande poeta brasileiro que fala por si só e que abriria com chave de ouro a primeira postagem de meu blog.


FELICIDADE REALISTA

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Mário Quintana

Nós homens buscamos sempre uma felicidade inatingível, intensa, constante, completa e avassaladora. Pare, pense, olhe pro lado. Dê valor ao que e quem está ao seu redor. Ame constantemente. Tenha prazer em viver. Prefira cometer mais acertos do que erros. Busque uma felicidade realista. Como disse o poeta Mario Quintana faça o necesário para ser feliz.