terça-feira, 31 de maio de 2011

Será que no futuro teremos poetas?

Será que no futuro teremos poetas? Essa foi a pergunta que me fiz quando parei para observar o mundo e as pessoas que estavam ao meu redor. Infelizmente não posso responder essa pergunta, mas o mundo nos dá pistas de como será esse futuro. A educação brasileira vai de mal a pior em todos os níveis educacionais, se assim posso dizer. Desde a educação infantil ao nível superior. O pior é que a sociedade se nega a ver essa realidade que grita desesperadamente por uma atitude, por uma solução, se faz de cega, surda e muda se acomoda com essa situação e deixa morrer os nossos poetas do futuro.
Professores que são responsáveis pela transmissão do saber se encontram completamente desmotivados - diria até frustrados com sua profissão - pelo desrespeito em sala de aula, descaso da equipe diretora, má remuneração, entre outros fatores que os deixam a ponto de não querer mais lecionar. Falo dos bons professores, pois há os péssimos, que estão em sala de aula e que se negam a dar um ensino de qualidade a nossas crianças, sem contar o governo que só se preocupa com números de aprovação e desvio de verbas públicas.
Nossas crianças estão sendo marginalizadas. E apesar de ser uma geração muito inteligente e voltada para tecnologia, nossos meninos já não gostam de leitura, não se interessam pelos estudos e não há quem os motive. Buscam futilidades ou coisas que venham deturpar seu caráter, que está em formação.
Como nascerão poetas em uma sociedade que não há uma educação de qualidade e que não há busca de melhoria, onde a corrupção reina, repleta de violência, desamor. E onde a família é ausente e já não tem tanta importância assim?
Poderão até nascerem poetas, mas poetas infelizes e cheios de amargura por ver essa sociedade, na qual vivemos, em ruínas.

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